sexta-feira, 30 de agosto de 2013

FAZ FALTA UMA ECONOMIA LIGADA Á FLORESTA

Em Arqueologia há uma regra fundamental: só se recupera património se houver uma rentabilização, caso contrario degrada-se.

Ora transpondo esta regra para as florestas, significa que se a floresta tivesse uma boa gestão e criasse mais valor, com certeza não ardia. E é aqui que reside o problema.

Faz falta uma economia ligada à floresta, que compense aos proprietários investirem. Os incentivos só seriam recebidos para propriedades devidamente cadastrados e o interior ganhava gente. Uma lei adequada à realidade resolvia isto.

O resto é marginal. No entanto apraz-me dizer ainda o seguinte. Porque é que as forças armadas, nomeadamente o exercito não anda no combates aos fogos. As companhias de engenharia têm muita maquina pesada. Colocar a tropa durante o verão em vigilância  era importantíssimo. O estado deveria estar proibido de alugar meios aéreos - há suspeitas de compadrio nos contratos e até quem sugira mão criminosa incendiária ligada a esses contratos.

 Não se percebe todos os anos este desgoverno, que qualquer leigo verifica como flagrante.

Este ano morreram cinco bombeiros. Ultrapassamos o limite do aceitável. Mais a mais num pais onde o socorro é voluntário e por isso há falta de formação. O fogo é um assunto complicado, cujas situações físicas no terreno se alteram com facilidade, exigindo gente com muita experiência e uma capacidade de análise operacional avançada. Mandar voluntários de tenra idade para a frente desta guerra é condena-los. Pelas imagens admira como não acontecem mais incidentes.

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